Rassegna stampa: “Folha de S. Paulo” su Il Cinema Ritrovato 2019
FESTIVAL DE CINEMA CELEBRA VAMPIRA QUE SEDUZIU OS JOVENS POETAS
di Inácio Araujo (Folha de S. Paulo, 20 giugno 2019)
Mostra italiana se afirma como o momento maior em que o cinema acerta contas com seu passado
Musidora tinha no nome o destino de musa. Seu personagem mais famoso, Irma Vep, trazia o destino de vamp. Quase certamente a primeira do cinema. E foi isso mesmo que ela foi, há mais ou menos cem anos, desde que estrelou “Os Vampiros”, o famoso seriado de Louis Feuillade.
Ágil, esguia, vampiresca, a atriz não só se tornou popular como seduziu os jovens poetas surrealistas, que viram nela a encarnação do cinema.
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A homenagem que o 33º Cinema Ritrovato lhe presta a partir deste sábado (22) não se limita aos feitos da atriz (cujo nome verdadeiro era Jeanne Roques), morta em 1957, que também escreveu e dirigiu seis filmes, sendo que o raro “Sol e Sombra” consta do programa do festival italiano.